O técnico Diego Aguirre foi desligado de suas funções no comando do Santos nesta sexta-feira, após uma passagem que durou pouco mais de um mês e abrangeu apenas cinco partidas. A decisão de sua saída foi comunicada pelo coordenador técnico, Alexandre Gallo.
Além de Aguirre, também deixaram seus cargos os auxiliares-técnicos, Juan Verzeri e Juan Andres Iraola, bem como os preparadores físicos Fernando Piñatares e Ignácio Piñatares.
A gota d’água que culminou na demissão do treinador de 58 anos foi a derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, na Vila Belmiro, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo com 10 dias livres para treinamentos devido à data Fifa, a performance da equipe não atendeu às expectativas da diretoria.
Sob o comando de Aguirre, o Santos teve um desempenho desfavorável, acumulando quatro derrotas e apenas uma vitória, que foi contra o Grêmio, com um placar de 2 a 1. A equipe sofreu um total de 12 gols e marcou apenas dois.
Diego Aguirre teve o pior início de um treinador durante a gestão do presidente Andres Rueda, que é caracterizada por uma série de trocas de técnicos ao longo de seu mandato. O uruguaio foi o oitavo treinador a comandar o Santos desde a posse do presidente, sucedendo a Ariel Holan, Fernando Diniz, Fábio Carille, Fabián Bustos, Lisca, Odair Hellmann e Paulo Turra. Agora, o Alvinegro Praiano deve ser liderado pelo auxiliar Marcelo Fernandes até que uma decisão seja tomada quanto à busca por um novo treinador no mercado.
O Santos volta a campo na próxima segunda-feira, quando enfrentará o Bahia fora de casa em um confronto direto pela 24ª rodada do Brasileirão. A partida acontecerá na Fonte Nova, em Salvador (BA), a partir das 20 horas (horário de Brasília).
Atualmente, o Santos ocupa a 17ª posição na tabela, com 21 pontos, quatro a menos que o Goiás, que é o primeiro time fora da zona de rebaixamento.
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